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  • Foto do escritorThiago Oliveira

Analisando Neon Genesis Evangelion

Atualizado: 7 de mar. de 2023



Obs: Eu não tenho formação em psicologia e nem em filosofia, eu sou formado em direito e trabalho na área jurídica, mas também sou apaixonado por outras áreas de humanas e exatas e gosto de ler, assistir e estudar muito sobre, então levem em consideração que o autor é um jurista apaixonado por historia, astronomia, filosofia, psicologia e sociologia, que escreve sobres esses assuntos como hobby e não substitui nenhum profissional da área.


Obs: Não há problema em ler sem ter assistido o anime, mas para uma maior imersão é recomendo assistir, considere ver o anime após a leitura do texto, ele está disponível na Netflix completamente dublado.


Obs: no texto vai ser tratado apenas o anime de 95 e o filme the end of evangelion de 97


Obs: o texto vai tratar de alguns momentos pesados, alerta de gatilho.


Bem, depois de dois textinho curtinhos tratando sobre o Studio Ghibli e Tomie, agora voltamos a programação normal, texto um pouco mais longos e falando muito sobre determinada obra. Confesso que desde que comecei escrever e publicar textos, nunca me imaginei falando sobre evangelion, mas isso mudou quando escrevi o texto de Perfect Blue, que amei escrever e pesquisar sobre, além da recepção muito positiva sobre esse novo estilo que adotei, não tratando apenas de jogos, mas também de outros tipo de mídias, finalizados as explicações e considerações, vamos ao texto


Neon Genesis Evangelion, é um anime que se passa após o chamado “segundo impacto”, evento ocorrido quando um humano entrou em contato com Adão no Polo sul, acarretando na extinção de 50% da população humana e mudanças drásticas no clima mundial, no ano de 2015, a humanidade descendente de Lilith, segue se defendendo dos anjos, descendente de Adão que poderiam causar o “terceiro impacto” e para isso a SEELE, organização religiosa e detentora dos manuscrito do Mar Morto, cria a NERV, organização chefiada por Gendo Ikari, responsável pelas criações dos EVAS, máquinas orgânicas que só podem ser pilotadas por crianças que consegue atingir a necessária taxa de sincronização

tudo como parte de uma corrida contra (ou há favor) da instrumentalização da raça humana, a destruição total das barreiras de ego que resultaria em uma consciência coletiva representando uma acessão a divindade e por que não a realização de objetivos pessoais? Se isso tudo pareceu confuso para quem ainda não assistiu evangelion, fique tranquilo, é confuso para quem já assistiu também, mas o ponto que quero passar é: em Evangelion o “conceito” não é tão importante assim.


Decorar todos os elementos de Evangelion, não significa absorver tudo que a obra tem há dizer, isso não que dizer que as referências simplesmente são jogadas e desconexas, no geral eu acho super eficiente como conceito de Adão, Eva, Lilith, por exemplo, são todos cuidadosamente localizados na trama, de forma até menos óbvias do que poderia, por exemplo em alguns textos, Lilith é descrita como a primeira mulher, que se rebela por não aceitar ser inferior ao homem, já que ambos foram feitos a imagem e semelhança de Deus.


A premissa do anime é encima dessas duas figuras: Adão e Lilith, ao invés de EVA que aqui tem outro papel, na trama os EVAS são clones de Adão que podem ser controlados, como um análogo da Eva que foi criada da costela de Adão e é submissa como na Bíblia, já antecipando as discussões de gênero que são centrais na trama, como a cena em que a Rei recusa ser invadida pelo Gendo, enquanto fala que não é boneca dele, isso não é só importante para demonstrar que “Lilith rejeitou Adão”, o obra deixa bem claro que Gendo tinha intenções sexuais com a Rei (para não dizer que ela já era abusada) essa é uma referência comum a estruturas de evangelion, as referências externas serve de função prática para então representar algo internamente:


Referência = Bíblia

Função = Adão/Evas/Lilith

Significado = conflito de gênero


Outro exemplo, o campo A.T (Campo de Terror Absoluto)


Na prática é tipo um campo de força, uma barreira quase impenetrável, que os anjos e os EVAS podem usar tanto para atacar, quanto para se proteger, por isso só um poderia se capaz de destruir o outro. Trazendo para a filosofia, isso representa o dilema do ouriço, que inclusive é mencionado no anime, uma parábola escrita pelo Schopenhauer, que fala sobre ouriços que podem morrer de frio, caso se afastarem demais, mas se machucam um com os outros, caso se aproximem, esse é o subtexto filosófico por trás do campo A.T, que é necessário para se proteger e que também pode te machucar, isso se você preferir ir nessa direção, já a direção que o anime vai:


“O campo A.T é apenas as paredes que cercam as nossas mentes”


No final, o dilema do ouriço é isso mesmo, a ideia que quando a gente se fecha podemos machucar os outro, mas quando se abrimos podemos acabar nos machucando, no sentido emocional mesmo, que qualquer pessoa pode entender, perceberam? O padrão se repete:


Referência: Dilema do ouriço

Função: Campo A.T

Significado: As dificuldades que temos em nós relacionar


E é sobre isso que o anime quer falar, é muito preciosismo quer levantar barreiras de uma suposta intelectualidade hiper-complexa por trás da obra, quase como se quisesse provar alguma coisa para si mesmo ou simplesmente afastar o telespectador mais casual, como se ele não merecesse aquilo ali, nem o próprio anime se leva tanto a sério. No máximo isso pode parecer complexo em Evangelion: anjos, EVAS, a roupagem, mas outro tipos coisas como a semente de Adão e Lilith e como vieram parar aqui na Terra, quem diabos trouxe isso pra cá? Essas informações existem, porém nem são discutidas na série, em suma, ela não são tão importantes, é sério o cabo de energia dos EVAS se chama “cordão umbilical” e sem ele essas máquinas não consegue funcionar por mais de cinco minutos, não é tão difícil assim interpretar as referências da obra, essas questões sobre mãe, a relação com pai (que o autor se identifica muito com o Shinji nessa questão sobre tentar criar um vínculo com o pai biológico que não foi presente por maior parte da vida) são questões universais e todo mundo entende em um certo nível, entender a referência, a parte externa ou até mesmo a parte objetiva de Evangelion, é focar só em uma parte, o fato é que a pessoa que assistiu o anime e não conseguiu se situar nas referências bíblicas, filosófica ou nos conceitos tecnológicos, essa pessoa não necessariamente não entendeu o arco principal da obra, até a instrumentalização humana, um dos pontos mais importantes da trama que aparece mais para frente, por mais que traga grandes questões filosóficas sobre convívio em sociedade, por mais que na prática represente elementos minuciosos da série, subjetivamente ela está ali para levantar uma grande questão: “Eu como individuo tenho valor?”


Sobra para o Shinji responder esta questão.


Acontece que o Shinji é um personagem que desagrada muita gente, no meio de toda empolgação de monstros e robôs gigantes, o Shinji é a criança que olha para tudo isso e diz: “Não, eu não quero fazer parte disso”. Hoje em dia essa característica pode ser mais comum, mas evangelion é um anime de 95, foi o primeiro em muita coisa, imaginar todo o peso do mundo nas costas de crianças, ainda mais quando foram abandonadas, perderam a mãe e nunca se encontraram em lugar nenhum, pensar que isso acabaria com psicológico delas foi muito sagaz e importante. O Shinji é um personagem passivo, que não consegue se impor e de fato não tem muita personalidade, mas mais importante do que isso, ele é complexo emocionalmente, muito diferente do estereótipo ativo que o homem é representado com propósitos de honra e coragem, que algum dia no passado os homens decidiram que esses eram propósitos inerente a eles, o fato de que todas as mulheres em volta dele tem muito mais ação e gerência do que o próprio Shinji, provavelmente agrega bastante no porque é tão fácil para pessoas que no lugar dele não fariam metade, dizer que ele é um fraco e frouxo, o Shinji sente medo, não julga ser capaz e nem merecedor do lugar que ocupa e o anime tá muito mais preocupado em entender da onde isso surge e observar outras possíveis qualidades nele, do que entregar apenas lutas de robôs gigantes. O Gendo, incorporar toda agressividade e autoridade esperada do Shinji, e está longe de ser um personagem agradável, por mais que tenha uma motivação delicada também. Todos personagens de evangelion passam por esse momento onde a gente descobre o que cada um tem por dentro, como a Asuka confessando o porquê queria que olhassem para ela; ou quando a Misato se deu conta de que odiava o pai, mas se apaixonou por homem igual a ele.


Uma das minhas passagem favoritas é quando a Ritsuko

explica que o super computador MAGI é composto por três aspectos da mãe dela lutando pelo controle: “ela como cientista, ela como mulher e ela como mãe”, a Ritsuko acha que nunca vai ser mãe, então ela não entende esse aspecto, a respeita como cientista e como mulher chegou a odiá-la, a explicação de como o computador resistiu a invasão do vírus naquele episódio não a acontece no âmbito tecnológico, por mais que a gente saiba que cada um dos três programas tenha diferenças sutis, a parte que resistiu continha a personalidade como mulher, a explicação é que como a sua mãe, o computador se mantem fiel a esse lado até o fim intencionalmente, conflitos humano e isso representa muito do que vemos no anime, mas quando os prazos e as verbas para a produção do anime apertam e só tivessem mais dois episódios para terminar a série, a prioridade seria?


Episódios 25 e 26:

Existe uma generalização estranha na Internet de que evangelion só fica bom mesmo lá pelo episódio 16, é muito bom até o 24 e os episódios finais são um lixo, eu tenho meus problemas com isso, por mais que os primeiros episódios sejam muitos eficientes em estabelecer o tom e a base da história, essa primeira metade do anime realmente é bastante episódica e só sentimos que a trama está avançando para uma conclusão mais para frente, agora validar essa parte como um bloco isolado, pintando a primeira metade como algo que somos forçado a ver para chegar nos finalmente, aí já estamos misturando as coisas, todos esses primeiros 15 episódios não são suportáveis, eles são essenciais não só porquê estabelece todos os símbolos e contradições que vão emergir mais para frente, mas também mostram o principal de evangelion: personagens, desde de brincadeiras bobas até as relações mais banais entre eles, não servindo só para mover a trama, mas para construir personagens mais complexos que sentem e sem isso todo o final seria totalmente apático, esse preciosismo todo que coloca a primeira parte da série em lugar inferior é o mesmo que eu venho apontando até aqui, essa mania de pensar evangelion principalmente como uma sequência de eventos e não como um estudo profundo de personagem e temos o exemplo máximo disso? sim, a rejeição absurda que os dois último episódio tem, o que mais se ouve porá aí é que esses últimos episódios são mau feitos, de que os criadores ficaram sem verba e fizeram qualquer coisa desastrosa e que estava longe de ser a intenção inicial e por isso eles não tem valor, não estou aqui para descordar da parte externa, onde realmente já foi admitido que houve problemas na produção, porem essa mania de desacreditar o resultado de algo com o argumento de falta de recursos como razão para um final que não te agradou é como inviabilizar uma quantidade gigantesca de artistas que produzem obras sem recursos, isso é fruto de um pensamento de um elitismo forçado e aqui ainda se mescla com uma outra problemática que vive sendo levantada na arte: a "intencionalidade do autor", obras de arte são produtos do seu tempo, consequência de várias situações complexas que vão muito além do que o autor sabe descrever, não é por que você quer fazer um filme denunciando o racismo que você automaticamente não é racista por exemplo, quando a gente fala de arte, por mais que uma coisa influencie a outra, não dá para resumir uma obra pelo o que o autor quis fazer, mas sim no que ele concretamente fez e se o que ele entregou no fim das contas é interessante ou não.


Eu amo esse final, esses dois últimos episódios, eles conseguem transformar essas limitações em linguagem, entregando um esquema único que funciona demais no sentido subjetivo, saltando de personagem em personagem ou caso em caso como o anime se refere, ele vai repetindo frames e frases que vão colocando a superfície de cada personagem contra a parede como metáfora para eles próprios formulando essas perguntas na cabeça, julgando pelos julgamentos alheios, enquanto expõe seus conflitos internos, em algumas partes de um jeito até bem simbólico como quando a gente vê a Misato cada vez mais quebrada por dentro, enquanto organiza tudo por fora, mas no geral esses personagens que até então guardava muita coisa para si, são obrigados a se abrir de forma bastante direta aqui, é só prestar atenção no que eles estão dizendo, é um exercício de meta linguagem muito interessante, quando a instrumentalização humana começa a gente sabe tudo que precisa saber, todas as almas vão se torna uma em uma grande consciência coletiva e pronto, eles literalmente escrevem na tela “ temos pouco tempo para isso, então vamos aos personagens” lembra o que eu falei sobre qual é o foco do anime? É isso que mais incomoda esse público mais seletivo de evangelion, o final da série não ser nenhum espetáculo megalomaníaco, mas sim movimentos sensíveis e intimista que sempre foi o foco, por mais que o anime não tenha realizado a qualidade técnica que ele gostaria, ele ainda entrega o que o autor queria desde o começo, o lance de usar os rascunho dos último episódios tá longe de ser uma prova que foi mau feito ou algo do tipo, é inclusive uma forma muito inteligente de apresentar graficamente o que a narrativa está nos dizendo, os personagens se despindo de toda parte externa e se expondo ao máximo e se a gente quiser no sentido prático da trama, representa também os corpos dissolvendo aos poucos por causa da instrumentalização, isso é o mais longe que esses episódios chegam de ser uma experiência confusa: a parte visual, de um ponto de vista do texto, ele é bem direto, a narração chega a dizer que tudo aquilo são formas de representar eles e a realidade é da forma que a gente interpreta, o arco principal de evangelion é de como o Shinji, não via justificativa para sua própria existência e aos poucos vai começando a se identificar como piloto de EVA, não porquê queria isso, mas porquê fazer o que mandão é um tipo de mecanismos de defesa, se não fizesse aquilo ele seria abandonado de novo, sem perceber que todos envolta dele passam por problemas de aceitação semelhante aos dele, isso funciona ainda mais na sociedade japonesa, mas é um tema universal, se enxerga não como uma função, mas como indivíduo e aprender a se amar também.


O Shinji se odiava e por isso não conseguia amar os outros, em um mundo sem nada, sem ninguém como referência, sem perceber o valor da diferença entre as pessoas, ele não tinha como enxerga a si mesmo, é por isso que ele nega a instrumentalização onde o outro não existia, é só aqui que ele percebe que os outros envolta dele passava pelo o mesmo, que viver em um mundo isolado pode ser mais doloroso ainda e que ele também pode existir sem pilotar o EVA, é por isso que todos aplaude ele no final, depois de passar a série inteira tentando substituir a imagem da mãe, através das mulheres que passam na vida dele procurando o mesmo conforto e segurança, colocando o pai no mesmo patamar de inimigo como os anjos, o Shinji finalmente consegue se reconhecer como individuo singular, único exatamente por causa do seus laços com o próximo, não como uma forma de dependência, mas percebendo que só pode ser “eu” em relação a outro.


“Adeus mãe, obrigado pai. E a todas as crianças que conseguiram chegar até aqui: Parabéns” esse final é lindo



E aí teve o The End of Evangelion

Hideaki Anno, o diretor do anime, passou por vários momentos de depressão e evangelion surgiu da canalização desses sentimentos, o Shinji incorpora não só a própria experiência do diretor, mas também abraça qualquer pessoa com dificuldades de se relacionar e sem propósito de vida, a série termina com uma mensagem encorajadora nesse sentido, é admirável o resultado ser tão positivo vindo de experiências negativas e problemáticas, mas não era o que o público queria, os dois últimos episódios são mal recebidos até hoje por motivos parecidos, mas na época a recepção foi ainda mais violenta, desde ameaças de morte que diretor recebeu até pichações na cede da produtora do anime, o resultado disso é o filme The End Of Evangelion que muitos consideram o verdadeiro final de evangelion, vamos falar um pouco sobre isso.


Esse filme já começa com uma das cena muito chocante, o Shinji se masturbando para Asuka em coma no hospital

é importante reforçar que alongo dos 26 episódios da série, por mais que o Shinji tenha seus problemas e não necessariamente a melhor relação do mundo com a pessoa envolta dele, ele é significante mais inofensivo do que no filme, onde não só nessa primeira cena, mas em outra duas até o fim ele agride a Asuka.




Objetivamente falando, não só isso, mas o filme também entrega todo o espetáculo visual cobrado desde o final apoteótico, lutas e até uma chacina na sede da NERV, tudo isso é tecnicamente impressionante, mas a realização da violência gráfica não é a única discrepância entre os dois finais, existe um diferencial de tom, o diretor é um defensor do final do anime


The end of Evangelion não é um final substituto, não é um produto alheio a repercussão é o reflexo direto disso, se na série o Shinji incorpora se personalidade fraca diante o mundo, no filme ele incorpora a manifestação máxima da reação do público ao final acolhedor do anime: a agressividade, a experimentação também está presente aqui o que também prova de que aquele final não foi falho por causa da linguagem sem sentido, mas se na série o anime quebra a quarta parede expondo a criação da obra usando os rascunhos e repetindo imagens, aqui ele trás para nossa realidade para comentar ela, nem de longe temos o mesmo otimismo, não há uma mensagem carinhosa para tentar superar esses problemas não isso não foi aceito, é incorporando essas ameaças que é próprio recebeu e usa isso no filme, que o Hideaki Anno desenha a agressividade como uma faceta inevitável dessa vez não fugindo de relacionar isso com uma questão de gênero, por isso todas as agressões do Shinji são contra mulheres, ainda existe sim uma esperança de que um dia as pessoas vão querer entender, o diretor não abre mão disso, mas ainda sim percebendo as consequências do próprio otimismo e de que talvez não passe de um achismo, depois de todo um discurso de que “ enquanto houver um mundo todos tem a chance de ser feliz” o Shinji confessa que não sabe onde a felicidade dele tá, ele diz que vai pensar no porquê dele estar vivendo, mas sabe que vai sempre chegar nas mesmas conclusões óbvias, é o diretor falando através dele.


O adeus para mãe dessa vez é melancólico, como se o Anno repensara a própria conclusão a partir das represálias que sofreu, é triste pensar que o público ainda repete essa mesma reação, essa mesma violência que o dito “verdadeiro final” tenta comentar, esse final não é uma redenção, não é um aprendizado e sim mais uma agressão, como se para esse público que não percebeu que lá atrás no anime a salvação do Shinji foi o afeto, então a única possibilidade da vida seja machucar as pessoas.


Para fechar, algumas questões importantes:

- Eu assisti o anime e o filme duas vezes, uma vez em 2016 e outra agora em 2022 e a minha visão foi completamente diferente sobre a obra.


- A minha personagem favorita é a Misato

Mas em 2016, quando eu vi pela primeira vez a minha favorita era a Asuka, ainda gosto muito dela.


(Gappy se você estiver lendo isso saiba que um dia vc vai amar a Asuka também)


- Eu conheci evangelion por causa de abertura que o Youtube me recomendou


É isso, agradeço muito que chegou até aqui, esse texto deu muito trabalho, mas foi muito gostoso de ler e pesquisar sobre, o texto sobre Silent Hill vai demorar mais um pouco, então é provável que eu fique meio sumido, mas deve pintar um texto ou outro.


Por fim algumas recomendações e um esclarecimento:

- As duas artes clássicas que eu coloquei no texto foram retiradas desse site: https://obraseartesblog.wordpress.com/

Além de disponibilizar as obras em ótima qualidade, eles também dão varias informações sobre


- Eu sei que não comentei muito sobre os personagens e isso foi por opção minha, eu queria tratar mais da trama mesmo. Para quem conhecer mais a obra e os personagens, eu recomendo esse vídeo: https://youtu.be/_Pf9i-_AhWc


É isso, muito obrigado.




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